Paulo Moura - 26/08/2019 08h19

Neste domingo (25), em sua conta oficial no Twitter, o ministro da Educação Abraham Weintraub, postou uma série de mensagens críticas a Emmanuel Macron, presidente da França, que na última semana pediu que as queimadas na Amazônia brasileira fossem debatidas na cúpula do G7.

– Os franceses elegeram esse Macron, porém, nós já elegemos ‘Le Ladrón’, que hoje está ‘enjauladón’… ferro no cretino do Macrón, não nos franceses – escreveu Weintraub.

O ministro afirmou que o posicionamento de Macron envolvendo a questão das queimadas se trata de oportunismo, em busca de apoio do lobby agrícola francês. Abraham disse ainda que o mandatário francês não está a altura do embate envolvendo a questão.

A França é uma nação de extremos. Gerou homens como Descartes ou Pasteur, porém também os voluntários da Waffen SS Charlemagne. País de iluministas e de comunistas. O Macron não está a altura deste embate. É apenas um calhorda oportunista buscando apoio do lobby agrícola francês.

— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) August 25, 2019

Weintraub encerrou dizendo que o Brasil também teve problemas diplomáticos por conta de posicionamentos de governos anteriores, que, segundo ele, ofendiam nações como EUA e Israel, e demonstravam apoio a políticos como o ex-ditador da Líbia, Muammar Khadafi.

– O Brasil também já elegeu governantes que chamavam facínoras como o Kadafi de irmão, acolhia terroristas e criticava injustamente democracias. Itália, EUA, Israel foram inúmeras vezes ofendidos. Lembrem que já fomos um anão diplomático. Ferro neste Macron, não no povo francês – completou.

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