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Weintraub aumenta piso dos professores em 12,84%

Ministro participou de transmissão do presidente Jair Bolsonaro

Ana Luiza Menezes - 17/01/2020 01h52 | atualizado em 17/01/2020 07h36

Ministro da Educação, Abraham Weintraub Foto: Divulgação

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou o aumento do piso salarial dos professores da educação básica. A declaração foi dada durante uma transmissão ao vivo do chefe do Executivo, nesta quinta-feira (16).

O reajuste vale para este ano, representando aumento de 12,84%. Com a decisão, o valor mudará de R$ 2.557,74 para R$ 2.888,24.

No vídeo, o ministro disse que os professores são heróis.

– Eu sei que ainda é baixo em relação ao que deveria ser, porque são esses professores que são os heróis. Então está saindo de R$ 2.557 para R$ 2.886, que é o salário de referência na maior parte dos estados e municípios. (…) Nunca na história teve um aumento acima da inflação real. Porque no passado tinha inflação. O PT ia levar o Brasil de volta para a inflação – falou.

Publicação do ministro sobre o aumento do salário dos professores da educação básica Foto: Reprodução

No Twitter, Weintraub fez um resumo sobre o anúncio. Ele destacou que o novo valor representa o maior aumento desde 2012.

Já Bolsonaro ressaltou que governadores do Nordeste tentaram vetar o reajuste dos professores.

– Chegou, por vias tortuosas a mim, que o pessoal do Nordeste queria que a gente vetasse esse reajuste para sobrar mais dinheiro para eles investirem em outra área – declarou.

Posted by Jair Messias Bolsonaro on Thursday, January 16, 2020

Em relação ao que o presidente disse, Weintraub explicou que os governadores não queriam uma relação entre o aumento salarial e o aumento da arrecadação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

– Eu presenciei a pressão para que o senhor vetasse a ligação entre o aumento do Fundeb para o aumento do salário dos professores. Ia sobrar mais dinheiro na mão dessa turma. E o senhor não cedeu à pressão e falou: ‘Não, a prioridade é o professor, não vou vetar’ – disse.

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