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“Vou tapar o nariz e votar em Bolsonaro”, conta Weintraub

Ex-ministro da Educação, porém, afirmou que não recomendará voto no atual presidente

Thamirys Andrade - 02/08/2022 15h41 | atualizado em 02/08/2022 16h06

Abraham Weintraub concorrerá ao cargo de deputado federal por SP Foto: Divulgação/MEC

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, revelou que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL) este ano a contragosto, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Para ele, a atual lista de candidatos à Presidência da República não lhe deixa opção além dessa. Contudo, Weintraub destaca que não pedirá voto para o atual chefe do Executivo.

– Eu nunca votei no PT na minha vida. Ciro Gomes [PDT], para mim, não chega a ser tão ruim quanto o PT, mas muito próximo. Vou tapar o nariz, porque não anulo voto, e vou votar no Bolsonaro, mas sabendo o que ele é, o que aquela família representa. No segundo turno, a mesma coisa – explicou, em entrevista ao portal Metrópoles.

Weintraub ocupava um dos cargos mais altos do governo, entretanto, rusgas o afastaram do presidente, entre elas, seu conflito com os filhos do chefe do Executivo. Hoje, ele fala em “fortes indícios de corrupção” entre a família Bolsonaro.

– Eu odeio ladrão, odeio corrupto, tenho nojo dessas pessoas. Começou a ter fortes indícios de corrupção e sinais de enriquecimento de membros da família Bolsonaro. A p****** que mais me machucou foi quando eu vi a casa de Flávio Bolsonaro e do Renan Bolsonaro. O grande tapa na cara foi a viagem que o Flávio fez para Mônaco para assistir o Grande Prêmio [de Fórmula 1] – acrescentou.

Em convenção do PMB neste domingo (31), Weintraub anunciou sua desistência da corrida pelo governo de São Paulo. Em vez disso, ele e seu irmão concorrerão à Câmara dos Deputados.

– Assim, a gente consegue não somente eleger a mim e a meu irmão. Se eu conseguir 1 milhão [de votos] e Arthur conseguir 350.000 e mais 2 candidatos com nosso perfil, a gente elege 4 ou 5 deputados. Eu acho factível. Com isso, a gente se viabiliza como uma liderança para defender os valores conservadores e de direita que estão sendo abandonados – assinalou.

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