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Visando mudança militar, Lula apresenta seus oficiais-generais

A relação do Poder Executivo com as Forças Armadas começou fragilizada

Priscilla Brito - 04/04/2023 16h14

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesta terça-feira (4), o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá no Salão Nobre do Palácio do Planalto 56 militares promovidos ao posto de general por seu governo. No último dia 31 de março, o chefe do Executivo promoveu os militares e agora deve recebê-los ao lado de suas respectivas famílias. O encontro está marcado para as 16h.

A cerimônia de apresentação dos oficiais-generais acontece três vezes por ano, mas esta será a primeira no governo do petista. Para a comitiva, a presença do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica foram confirmadas.

O périplo de Lula pelas Três Forças para prestigiar os militares começou no dia 15 de março, quando o presidente visitou o comando da Marinha e almoçou com os oficiais da Força marítima depois de ter passado as tropas em revista. No encontro, o presidente tratou com os almirantes a situação orçamentária da Força.

Oito dias após a reunião com os oficiais da Marinha, Lula visitou o complexo naval em Itaguaí (RJ), onde são feitas as pesquisas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub). Ao lado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, ele posou para fotos com marinheiros e disse que investimentos em defesa fortalecem a economia, no que foi considerado mais um gesto de valorização às Três Forças.

O PODER EXECUTIVO E AS FORÇAS ARMADAS
A relação do Poder Executivo com as Forças Armadas começou fragilizada após o ex-comandante do Exército, Júlio César de Arruda, se recusar a ordenar a desmontagem dos acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. As instalações acabaram funcionando como ponto de concentração dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que participaram dos ataques contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano.

Após o ocorrido, Lula decidiu substituí-lo pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Até aquele momento, o presidente havia adotado o critério de antiguidade no serviço militar para fazer as nomeações dos comandantes das Forças Armadas em seu governo. Tomás Paiva se credenciou ao posto de comando pelas falas legalistas em defesa da democracia, mas teve sua relação com o Palácio do Planalto estremecida após vazar áudios em que descreveu como “indesejada” a vitória de Lula nas eleições do ano passado.

*Com informações de AE

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