Vídeo: Ânimos exaltados em reunião da CCJ, com gritos de “genocida” e “vagabundo”
A deputada Bia Kicis, que conduzia a sessão, teve de encerrá-la imediatamente
Monique Mello - 17/03/2021 16h22 | atualizado em 17/03/2021 20h14
Nesta quarta-feira (17), uma sessão da Comissão de Comissão de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados foi bastante tumultuada.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) referiu-se ao presidente da República, Jair Bolsonaro, como “genocida”.
– Esse presidente é um genocida, porque todos os atos que ele cometeu foram atos de matar pessoas. Tem vacina, e ele não comprou. Tem máscaras, e ele não adotou. Todos recomendavam que não houvesse aglomeração, ele promoveu. Quem o defende comunga dos seus atos e palavras. Ele [Bolsonaro] tem que ser julgado – declarou Teixeira.
O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) rebateu o petista:
– Se ele é genocida, você é um vagabundo!
A parlamentar Alê Silva (PSL-MG) endossou a fala do colega e também gritou “vagabundo”. Logo, os microfones foram cortados, e a deputada Bia Kicis, presidente da CCJ, encerrou a sessão.
A sessão interrompida analisava um recurso do deputado federal Emerson Miguel Petriv, conhecido como Boca Aberta (Pros-PR), que foi suspenso por seis meses pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
Ao compartilhar o episódio nas redes sociais, Jordy escreveu: “Vagabundos corruptos que saquearam o país e que têm a moral de ratos de esgoto merecem resposta à altura”.
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