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Victor Godoy é efetivado como novo ministro da Educação

Novo titular do MEC ocupava o cargo interinamente desde o último dia 30 de março, quando havia sido nomeado para substituir Milton Ribeiro

Paulo Moura - 18/04/2022 08h22 | atualizado em 18/04/2022 09h10

Victor Godoy assume de forma definitiva o Ministério da Educação Foto: MEC/Luis Fortes

O ministro Victor Godoy Veiga foi efetivado, nesta segunda-feira (18), no comando do Ministério da Educação (MEC). O decreto que oficializa a escolha de seu nome para chefiar a pasta de forma definitiva foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Godoy Veiga ocupava o cargo interinamente desde o último dia 30 de março, quando havia sido nomeado para substituir Milton Ribeiro.

Nomeação de Victor Godoy Veiga para comandar o MEC Foto: Reprodução/Diário Oficial da União

Desde julho de 2020, Godoy Veiga exercia o cargo de secretário-executivo da pasta. Antes de ser convidado para assumir o posto, ele fez carreira como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020.

Na CGU, o novo ministro da Educação ainda atuou como auditor federal, chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência. Godoy Veiga se formou em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB), em 2003, e possui duas pós-graduações.

A primeira pós-graduação foi em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra (ESG), de 2018, e a segunda, em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público em parceria com instituições internacionais da Alemanha e da África do Sul.

A SAÍDA DE MILTON RIBEIRO
O novo ministro assume o lugar de Milton Ribeiro, que no dia 28 de março decidiu pedir para deixar o cargo. O presidente Jair Bolsonaro aceitou o pedido de demissão e a exoneração do ministro foi publicada em uma edição extra do DOU no mesmo dia da solicitação.

A decisão ocorreu após gravações do ministro da Educação supostamente apontarem uma interferência de pastores no Ministério da Educação (MEC). O áudio foi divulgado pelo jornal Folha de São Paulo na noite de 21 de março. De acordo com o veículo, dois pastores teriam influenciado o repasse de verbas do MEC, Gilmar Santos e Arilton Moura.

A decisão de deixar o comando do MEC ocorreu após uma reunião entre Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro. Durante o encontro, Ribeiro entregou uma carta de renúncia ao presidente. No documento, ele dizia ter plena convicção de que jamais realizou um único ato de gestão “que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário”.

Também apontou que decidiu pedir a “exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção”.

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