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Jornalista fez duras críticas contra decisão do Supremo de manter a prisão do deputado Daniel Silveira

Paulo Moura - 18/02/2021 13h53 | atualizado em 18/02/2021 15h14

Augusto Nunes Foto: Reprodução

O jornalista Augusto Nunes fez duras críticas contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aprovar a decisão do ministro Alexandre Moraes e manter a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), por unanimidade. No comentário, feito na edição de quarta-feira (17) do programa “Os Pingos nos Is”, da rádio Jovem Pan, Nunes disse sentir desprezo pelo STF.

– Eu sinto repulsa por ver um Supremo Tribunal Federal agindo como um partido e com a pretensão de se transformar em partido único. Eu acho ridícula a pose de semideus que os ministros adotam, acho ridículo os dialetos que eles falam, os trajes que eles usam e acho que o Supremo não merece a confiança dos brasileiros decentes, por consequência é muito difícil respeitá-lo. Eu estou dizendo, em resumo, o que disse o deputado Daniel Silveira com outras palavras – declarou.

Nunes prosseguiu defendendo que Silveira deveria ter se expressado de outra forma no vídeo que motivou a prisão dele, mas destacou que, apesar disso, a prisão determinada contra o parlamentar não deveria ter sido adotada.

– Ele deveria, sim, ter se expressado de outra forma, para não dar nenhuma chance para os Moraes da vida e para os seus colegas. Mas ele não pode ser preso, embora ele deva se expressar de maneira civilizada, dizendo o que a gente diz aqui: o Supremo é uma vergonha para brasileiros com mais de 10 neurônios. Não adianta essa conversinha que pretende confundir o Supremo com os seus integrantes. Eu respeito a instituição, e ela é respeitável a qualquer regime democrático. Não respeito os integrantes do Supremo hoje – disse o jornalista.

O comentarista encerrou o comentário defendendo a necessidade de que “ministros que se confundem como ditadores” sejam investigados e disse que, atualmente, o plenário da Suprema Corte é considerado lugar que abriga perigo à democracia brasileira.

– O mesmo Supremo que mostra tanta pressa é o mesmo que contempla com brandura de cúmplice o caso da deputada que é acusada de mandar matar o marido, o caso do deputado que é encontrado com dinheiro na cueca e o caso de tantos corruptos que não condenam nem julgam ou por falta de tempo, ou por excesso de provas, ou as duas coisas – finalizou Nunes.

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