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Vereadoras do PT e PSOL roubam microfone de Holiday na tribuna

Parlamentares se irritaram após ex-integrante do MBL criticar sindicatos

Thamirys Andrade - 11/08/2022 17h15 | atualizado em 11/08/2022 19h44

Vereadores Fernando Holiday e Juliana Cardoso Foto: Reprodução / TV Câmara SP

Os vereadores de São Paulo Fernando Holiday (Novo), Juliana Cardoso (PT) e Luana Alves (PSOL) protagonizaram um embate durante sessão nesta quarta-feira (10), na tribuna da Câmara de São Paulo. Na ocasião, o ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) chegou a ter o microfone roubado por uma das parlamentares, após acusar os sindicatos de viverem de “vagabundagem”.

As vaias já tiveram início quando Holiday subiu à tribuna para tratar do Projeto de Lei 428. Segundo a Câmara, a proposta “apresenta tabelas com as configurações das carreiras, jornadas de trabalho semanais, remunerações e os reajustes estabelecidos para cada categoria [do funcionalismo público]. A matéria também extingue aproximadamente 2 mil cargos públicos municipais.”

– Mais uma vez, muito satisfeito com as vaias dos sindicatos nas galerias, é sempre uma honra ser vaiado por cada uma das senhoras, dos senhores – iniciou Holiday na ocasião.

Ele seguiu dizendo que os sindicatos ali presentes já não representam mais os trabalhadores, mas sim “a sua própria elite, a sua própria diretoria, e essa diretoria vive de fazer nada e, portanto, vive da vagabundagem”. Após protestos dos opositores, Holiday disse que não permitiria que eles falassem durante seu tempo.

– Eu vou deixar muito claro aqui. Não vou conceder a parte à oposição, reservem-se a sua insignificância. Por favor, parlamentares do PT ou do PSOL ou sentem-se nos seus lugares ou voltem aos seus gabinetes, no meu tempo vocês não vão falar – disparou o vereador.

Após o presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), recusar que Juliana Cardoso e Luana Alves respondessem ao vereador, elas subiram ao púlpito, discutiram com o parlamentar e tomaram o seu microfone.

– Insignificância do quê? Insignificante é você! Não estou usando de violência. Você não vai chamar servidor público de vagabundo! Quadrilha é você, você e o MBL – retrucou Juliana.

Mais tarde, nas redes sociais, Holiday afirmou ter sido agredido e alvo de censura por parte das colegas.

– FUI AGREDIDO! Durante discurso na Câmara Municipal, vereadores do PSOL e PT não só tentaram me censurar, como me agrediram. Invadiram a tribuna, ROUBARAM o microfone e me agrediram. Essa é a “democracia” que petistas, como Lula, defendem. Caso voltem ao poder, isso será comum! – postou.

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