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Vereador critica cartilha que ensina “como esconder drogas”

Após a polêmica, a Senad suspendeu a seleção pública para analisar os materiais

Leiliane Lopes - 25/04/2025 14h49 | atualizado em 25/04/2025 15h53

Pablo Almeida Fotos: Instagram Pablo Almeida

O vereador Pablo Almeida (PL), de Belo Horizonte (MG), publicou, nesta quinta-feira (24), um vídeo criticando o governo Lula (PT) por habilitar para o Prêmio Maria Lúcia Pereira uma cartilha que orienta jovens usuários de drogas. A premiação reconhece iniciativas inovadoras na política sobre drogas no país e é organizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça.

– O governo Lula habilitou para o prêmio uma cartilha com dicas de como andar com drogas. Engole o choro e faz o “L” – afirmou o vereador no vídeo.

E continuou:

– Esse material dá dicas do que fazer se você for abordado pela polícia, como esconder drogas e até, se você for levado pela PM, o que você tem que fazer.

Segundo Almeida, a decisão do governo revela uma diretriz preocupante:

– Esse absurdo iria receber R$ 50 mil de um prêmio oficial da Presidência da República. E essa é a prioridade desse desgoverno: proteger o usuário e aliviar para o criminoso.

Ainda no vídeo, Almeida criticou a postura do governo diante da repercussão negativa e disse que é por esse motivo que é tão importante para a gestão lutar pela regulamentação das redes sociais.

ENTENDA O CASO
A cartilha mencionada pelo vereador foi criada pela Frente Mineira de Drogas e Direitos Humanos e se chama Deu ruim? Fica frio. O que fazer se você estiver com drogas e for abordado pela polícia. O material orienta usuários sobre como agir ao sair de casa com entorpecentes, durante abordagens policiais e em delegacias.

De acordo com os autores, o objetivo é “ajudar jovens usuários(as) em caso de abordagem policial, evitando o conflito e o possível encarceramento por tráfico de drogas, consequência muito comum para jovens pretos, pobres e periféricos”.

Após a polêmica, a Senad suspendeu a seleção pública do prêmio para nova análise dos projetos. Em nota, afirmou que “não houve qualquer decisão sobre premiação” e que “as sugestões enviadas são de inteira responsabilidade de seus autores”. O órgão declarou ainda que “não coaduna com qualquer orientação que afronte as leis do país e que possa representar burla às autoridades policiais”.

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