Vera Magalhães é detonada ao sugerir que China peça vídeo
Jornalista fez questionamento insinuando que trechos suprimidos deveriam ser liberados para Paraguai e China
Paulo Moura - 23/05/2020 13h17
A jornalista Vera Magalhães foi duramente criticada nas redes sociais na noite de sexta-feira (22) após tentar fazer ironia com a publicação do vídeo da reunião ministerial entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros do governo federal.
Em uma publicação no Twitter, Vera “questionou” se as embaixadas da China e do Paraguai poderiam ter acesso aos trechos suprimidos do vídeo que foi liberado pelo ministro Celso de Mello.
– Uma dúvida: as embaixadas da China e do Paraguai não podem pedir no STF acesso às partes suprimidas do vídeo que dizem respeito a esses países? – escreveu Vera.
Não demorou muito para a jornalista começar receber respostas, uma delas, do Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, que declarou que a reunião não era um “Big Brother Brasil”.
– Por que você não entra na justiça chinesa pedindo acesso a alguma reunião sigilosa do Conselho de Estado da China? Acorda pra vida! Estamos falando de uma reunião ministerial, não do Big Brother Brasil – respondeu Filipe.
Outra a responder foi a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que questionou Magalhães se valeria entregar segredos de Estado para prejudicar Bolsonaro.
– Sério isso? Na tentativa de prejudicar o presidente Jair Bolsonaro vale até querer entregar segredos de Estado pra China? Já vai por a bandeira brasileira ao lado do seu nome igual aos demais da turminha do prudência e sofisticação? – completou.
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