Pleno.News - 26/06/2025 10h05 | atualizado em 26/06/2025 12h40

Em um intervalo de duas horas nesta quarta-feira (25), a Câmara dos Deputados e o Senado derrubaram o decreto do governo federal que aumentava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Enquanto na Câmara a medida foi derrubada com 383 votos favoráveis e 98 contrários, no Senado a votação foi simbólica, com manifestação de voto contrário da bancada do PT e do senador Weverton (PDT-MA).

As duas votações representam uma derrota política para o governo, que agora precisará definir outras formas de arrecadar ou economizar R$ 20,5 bilhões para cumprir a meta fiscal do Orçamento de 2025. Isso porque o governo já bloqueou ou contingenciou outros R$ 31,3 bilhões em despesas deste ano.

A decisão de pautar a derrubada do decreto do IOF foi anunciada mais cedo pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em postagem as redes sociais. Segundo ele, a maioria da Câmara não concorda com elevação de alíquotas do IOF como saída para cumprir o arcabouço fiscal e tem cobrado o corte de despesas primárias.

Já o governo alega que a medida é necessária para evitar mais cortes em políticas sociais e maiores contingenciamentos que podem afetar o funcionamento da máquina pública. Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as regras do decreto corrigiam injustiças tributárias de setores que não pagam imposto sobre a renda.

Confira como votaram os deputados (sim: derrubar o decreto de Lula; não: manter o decreto):

No Senado, a votação foi simbólica, o que significa que não houve manifestação nominal de votos dos parlamentares. No entanto, toda a bancada do PT e o senador Weverton (PDT-MA) registraram que foram contra o projeto de decreto legislativo que derrubou os decretos do Executivo sobre o IOF. Confira os nomes:

– Augusta Brito (PT-CE);
– Beto Faro (PT-PA);
– Fabiano Contarato (PT-ES);
– Humberto Costa (PT-PE);
– Jaques Wagner (PT-BA);
– Paulo Paim (PT-RS);
– Randolfe Rodrigues (PT-AP);
– Rogério Carvalho (PT-SE);
– Teresa Leitão (PT-PE);
– Weverton (PDT-MA).

*Com informações Agência Brasil

Leia também1 Prefeitura de Niterói vai custear traslado de Juliana Marins
2 Irmã de Juliana Marins: "Vai ser muito difícil não te ter por perto"
3 Senado aprova derrubada de decreto de Lula que aumenta IOF
4 Lula muda local de evento em SP com medo de “falta de povo”
5 Nikolas reage a reportagem sobre Amazônia e cobra artistas