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Valdemar defende Bolsonaro: “Não cometeu ilegalidades”

Presidente do PL disse que o ex-presidente "é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país"

Paulo Moura - 03/05/2023 09h17 | atualizado em 03/05/2023 15h57

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro Foto: Reprodução / Youtube

Em uma publicação feita em seu perfil no Twitter nesta quarta-feira (3), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, que virou alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Em sua postagem, Valdemar disse que Bolsonaro “é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a lei”. O dirigente do Partido Liberal também disse confiar que a inocência do ex-presidente será comprovada na Justiça.

– Confiamos que todas as dúvidas da Justiça serão esclarecidas e que ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades – afirmou.

Valdemar defendeu Bolsonaro Foto: Reprodução/Twitter

SOBRE A OPERAÇÃO
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso durante uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (3). A prisão ocorre no âmbito de uma operação da PF que investiga um grupo suspeito de realizar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

A ação, batizada de Venire, cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. De acordo com a corporação, os agentes também analisam material apreendido durante as buscas e realizam oitivas de pessoas que possuam informações a respeito dos fatos investigados.

Além de Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão entre os seis presos pela PF. Nesta manhã, os agentes ainda fizeram buscas em um endereço do ex-presidente da República em Brasília. Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda nesta quarta.

A PF informou que as inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a possibilidade de permitir que pessoas pudessem fazer a emissão de certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos do Brasil e dos Estados Unidos.

As ações policiais acontecem dentro do inquérito que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, atualmente em tramitação no STF. A Polícia Federal informou que os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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