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Vacina Versamune contra Covid pode entrar no PNI neste ano

Imunizante já está com a fase de testes autorizada

Pleno.News - 18/07/2021 17h02 | atualizado em 18/07/2021 20h03

Versamune pode integrar Programa Nacional de Imunizações este ano Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Vacina contra a Covid-19 totalmente nacional, a Versamune é o imunizante em fase mais avançada de desenvolvimento aqui no Brasil e pode ser incluída no Plano Nacional de Imunizações (PNI) no final deste ano em critério emergencial. A informação foi confirmada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, entrevistado programa Brasil em Pauta deste domingo (18).

O imunizante já está, inclusive, com a fase de testes autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o ministro, a expectativa é que a Versamune inicie a fase 3 de testes no segundo semestre. A ideia é contar com a vacina disponível para a população no ano que vem.

– A minha visão é principalmente para o ano que vem, para que a gente não precise mais importar vacinas, todo esse problema de custo, de logística. Tudo vai ser nacional e fabricado em empresa brasileira – disse o ministro.

De acordo com Pontes, o Brasil conta com 15 estratégias de vacinas nacionais contra a Covid-19. Segundo ele, toda a pesquisa, desenvolvimento e criação de infraestrutura para a produção dessas vacinas servirá não só para que o país possa contar com uma estrutura perene para o desenvolvimento de imunizantes contra o novo coronavírus como também para desenvolver estudos em relação a outras doenças como dengue e chikungunya.

– A gente vai poder produzir outras vacinas, ficar muito mais preparados para outras pandemias que virão. Foi todo um trabalho estratégico feito pelo ministério que vai dar um legado muito bom para o país.

O combate à pandemia da Covid-19 é apenas uma das frentes de trabalho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Na entrevista à TV Brasil, o ministro também citou o trabalho da pasta no que se refere ao lançamento de satélites, foguetes e à utilização do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

– Em dois anos e meio a gente deu um salto de décadas no programa espacial – disse.

Marcos Pontes destacou a assinatura, em 2019, do acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos, que era uma demanda de 20 anos, e o chamamento público para que empresas pudessem atuar na base. Nele, foram selecionadas três empresas norte-americanas e uma canadense.

– A gente espera que para o ano que vem, já tenhamos lançamentos comerciais de Alcântara.

Pontes também tratou do satélite Amazônia I, o primeiro totalmente nacional (tecnologia e fabricação) lançado em órbita em fevereiro deste ano. Segundo ele, com a liberação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, projetos como esse serão potencializados. Na conversa ainda foram abordados temas como tecnologia 5G, produção de grafeno e até turismo espacial.

*Agência Brasil

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