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“Um Judiciário politizado é um câncer para a democracia”

Em suas redes sociais, deputado Marco Feliciano criticou a medida do STF sobre apreender o celular de Jair Bolsonaro

Henrique Gimenes - 22/05/2020 18h12 | atualizado em 22/05/2020 18h37

Deputado Marco Feliciano Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Marco Feliciano utilizou suas redes sociais, nesta sexta-feira (22), para criticar a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de pedir a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo publicado em sua conta do Facebook, o parlamentar afirmou que “um judiciário politizado é um câncer para a democracia”.

Os pedidos de apreensão dos telefones de Bolsonaro e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, foram enviados por Celso de Mello à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. Em sua decisão, ele afirmou que é dever jurídico do Estado apurar a “autoria e a materialidade dos fatos delituosos narrados por qualquer pessoa do povo”.

Ao comentar a decisão do decano do Supremo, Feliciano considerou que a “praga do mau exemplo corrompe os costumes políticos”.

– Parece que a delinquência institucional se instalou de vez no Brasil. A praga do mau exemplo corrompe os costumes políticos. Da mesma forma que a roubalheira do PT quase transformou o Brasil em uma cleptocracia, um judiciário politizado é um câncer para a democracia – apontou.

Para o deputado, Celso de Mello deveria ter rejeitado os pedidos de apreensão, ao invés de ter enviado para a PGR.

– O mau exemplo do STF se espalha. Encorajados por um Judiciário usurpador que legisla e administra, agora deputados querem usurpar as prerrogativas do Ministério Público, que é o único que tem legitimidade para requerer diligências. O nosso ministro do STF, nosso decano Celso de Mello, devia ter rejeitados os pedidos [de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro] de pronto, pois eles são absolutamente ilegais – destacou.

Ele explicou que a medida é ilegal porque não se pode “fazer busca e apreensão no celular de um chefe de estado”.

– Ilegal porque quem pediu não tinha poder para pedir. E ilegal porque não se pode cogitar, em hipótese alguma, fazer busca e apreensão no celular de um chefe de estado, do presidente de uma nação. Parlamentar não é promotor. E a comunicação do chefe de estado é por natureza sigilosa. Agora querem o quê, aprender o celular de um chefe de estado e depois divulgarem o conteúdo dele? – ressaltou.

Por fim, Feliciano disse que estamos vivendo “dias sombrios” no Brasil.

– Em um país sério, quem ousasse pedir tal absurdo, iria preso na hora por alta traição. Vivemos dias sombrios na nação brasileira – concluiu.

https://www.facebook.com/PastorMarcoFeliciano/videos/654608215119713/

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