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TV “de Doria” diz que não se deve comparar comunismo e nazismo

TV Cultura, que pertence à Fundação Padre Anchieta, ligada ao governo de São Paulo, foi criticada após publicar uma notícia falando sobre as diferenças

Pleno.News - 09/02/2022 15h09 | atualizado em 09/02/2022 16h20

Diante dos episódios recentes envolvendo a discussão do nazismo no Brasil, a TV Cultura “polemizou” ao publicar uma reportagem explicando “por que não se deve comparar o comunismo com o nazismo”. Devido ao texto, usuários de redes sociais passaram a criticar a emissora, que pertence à Fundação Padre Anchieta, ligada ao governo do estado de São Paulo.

A polêmica teve início após o youtuber Monark afirmar, nessa terça-feira (8), que nazistas deveriam ter um partido reconhecido por lei. A declaração foi dada durante um episódio do Flow Podcast. Além dele, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), outro participando do episódio, também foi criticado após dizer que o nazismo não deveria ser criminalizado, mas “rechaçado pela população”.

A situação “respingou” até em quem não participou do podcast, como o episódio com o comentarista Adrilles, demitido da Jovem Pan após ser acusado de fazer um gesto nazista.

Diante da situação, setores da direita levantaram o debate que, assim como o nazismo é proibido, o comunismo deveria ser. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por exemplo, relembrou um projeto de lei seu que determina a prisão para quem apoia o nazismo e o comunismo.

Mas, diante do debate, a TV Cultura publicou uma nota afirmando que nazismo e comunismo não podem ser comparados, porque o comunismo era um sistema econômica (como o capitalismo) e o nazismo tinha como um de seus pilares o “extermínio de etnias”.

De acordo com o texto, o “comunismo é um regime que luta contra uma ‘elite opressora’, para que todos tenham acessos a serviços, conhecimentos iguais, na teoria. Já o regime nazista prega a preservação de uma elite, que teoricamente seria uma raça superior e, por isso, teria o direito de eliminar ou escravizar as outras”.

Após a publicação, a emissora passou a ser alvo de comentários críticos, com pessoas lembrando de episódios em que ocorreram mortes em massa durante governos comunistas.

Assista ao polêmico vídeo de Monark que iniciou as discussões sobre o tema.

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