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TSE ordena remoção de posts com “desinformação” sobre Lula

Redes sociais terão prazo de até 24 horas para cumprir a decisão

Pleno.News - 27/08/2022 13h22

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

O Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo determinou neste sábado (27), a exclusão imediata de postagens feitas em redes sociais com informações “inverídicas” relacionados aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência. A decisão deverá ser cumprida pelo Facebook, Instagram, Tik Tok, YouTube e Gettr. As empresas terão o prazo de até 24 horas para cumprir a decisão.

A representação foi proposta pela Coligação Brasil da Esperança. Segundo documento, políticos e influenciadores digitais publicaram matérias com fatos sabidamente inverídicos e propagando notícias falsas, analisados por agências de checagem.

As postagens atribuem a Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, um áudio onde ele supostamente teria responsabilizado os governos do PT pela alta dos combustíveis. O conteúdo das publicações, segundo o despacho, transmite a mensagem de que “nenhum presidente tem a possibilidade de controlar os preços da Petrobras porque os governos do PT roubaram a estatal”.

– Verifica-se, de plano, que as publicações impugnadas, embora em formatos diversos, são inverídicas, pois Aldo Rebelo não gravou o áudio impugnado – disse o ministro em sua decisão, citando que Rebelo negou, por meio de seu perfil no Twitter, a autoria dos supostos áudios.

O ministro afirma que a legislação é “categórica ao dispor que a manifestação do pensamento deve ser limitada no caso de ofensa à honra de terceiros ou de divulgação de fatos sabidamente inverídicos”.

– A norma busca evitar a proliferação de notícias falsas ou desinformação que, de algum modo, possam afetar a higidez do processo eleitoral. As publicações impugnadas, de fato, são manifestamente inverídicas, resultando, em alguma medida, repercussão ou interferência negativa no pleito, o que é objeto de preocupação da Justiça Eleitoral – argumenta.

O ministro Raul Araújo ainda sustenta que a proteção da veracidade da informação e da honra dos atores do processo eleitoral é uma diretriz para que a Justiça Eleitoral exerça papel de reguladora.

– Sua atuação deve coibir práticas abusivas ou divulgação de notícias falsas, de modo a proteger a honra dos candidatos e garantir o livre exercício do voto – disse.

*AE

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