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Processo que investiga reunião do ex-presidente com embaixadores pode deixá-lo inelegível

Thamirys Andrade - 01/04/2023 16h07 | atualizado em 03/04/2023 11h13

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

Foi encerrada nesta sexta-feira (31) a fase de coleta de provas na ação que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto crime eleitoral em reunião com embaixadores no Planalto no ano passado. Agora, o ex-chefe do Executivo e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), autor da ação, terão prazo de dois dias para se manifestar.

Relator do processo, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral Benedito Gonçalves afirmou que foi reunido um “rico acervo probatório nos autos” durante três meses, incluindo cinco audiências, documentos, além de procedimentos sigilosos.

Após a manifestação de Bolsonaro e do PDT, o Ministério Público Eleitoral (MPF) terá 48 horas para dar seu parecer. Em seguida, o processo será julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), podendo ser votado ainda este mês.

Esse é um dos inquéritos que ameaçam deixar o ex-presidente inelegível. Também é alvo da ação o ex-candidato a vice-presidente de Bolsonaro, general Walter Braga Neto.

Na reunião com embaixadores no último ano, Bolsonaro fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro. Entre as acusações que ele enfrenta em Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), estão uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder econômico e político.

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