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TSE arquiva ações da Lava Jato sobre caixa 2 do PT, MDB e PP

Processos apuravam uso de recursos ilícitos desviados da Petrobras nas campanhas eleitorais de 2014

Pleno.News - 30/03/2023 14h06 | atualizado em 30/03/2023 16h02

Fachada do edifício sede do TSE Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (30), em Brasília, arquivar três processos que apuravam o uso de recursos ilícitos desviados da Petrobras nas campanhas eleitorais de 2014, envolvendo os partidos PT, PMDB e PP. Os casos estavam relacionados às revelações de caixa 2 – recursos não declarados – provenientes da Operação Lava Jato.

As três representações haviam sido abertas em 2016, por iniciativa da então corregedora-geral eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura. Ela decidiu abrir os processos após receber grande volume de documentos encaminhados pelo ex-juiz Sergio Moro, então responsável pela Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba.

– Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) – escreveu ela, na ocasião.

No mesmo despacho, a ministra Maria Thereza havia decidido pela distribuição – por sorteio – dos casos para outros relatores no TSE, por entender que não deveriam ser de responsabilidade somente da corregedoria, ante o tamanho e a gravidade das acusações.

Os casos ficaram quase um ano parados enquanto o plenário do TSE decidia se deveria haver a distribuição livre ou não. Ao final, as representações acabaram sendo distribuídas para relatoria da ministra Rosa Weber e do ministro Luiz Fux.

Ainda em 2020, os relatores votaram pelo arquivamento dos processos. Em seguida, o corregedor Luís Felipe Salomão, que sucedeu Maria Thereza de Assis Moura, pediu vista (mais tempo de análise) dos processos, que ficaram parados desde então.

Nesta quinta, o atual corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, devolveu as vistas e decidiu acompanhar os votos pelo arquivamento.

– Não há o mínimo suporte de prova para poder prosseguir com a investigação – afirmou ele.

Os demais ministros fizeram o mesmo. Com isso, as representações serão arquivadas antes de se tornarem ações de investigação judicial eleitoral (Aijes).

*Agência Brasil

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