Pleno.News - 13/12/2018 11h39 | atualizado em 13/12/2018 14h46

A passagem de Roger Waters pelo Brasil ainda repercute por aqui. O ex-vocalista do Pink Floyd chamou Bolsonaro de fascista e projetou a hashtag #EleNão durante um show na Arena Allianz Park, em São Paulo. Isso aconteceu dois dias depois do primeiro turno das eleições.

Por causa disso, os advogados do PSL, partido de Bolsonaro, moveram uma ação contra Fernando Haddad. Na alegação, eles afirmaram que o petista se beneficiou das críticas feitas pelo músico. Entretanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou a ação nesta quinta-feira (13) por não haver provas da ligação entre a campanha de Haddad e a realização dos shows no país.

Relator da ação, o ministro Jorge Mussi, declarou que a mera repercussão do ocorrido nas redes sociais do adversário do presidente eleito não comprovam a existência de prévio consentimento entre Haddad e Roger Waters na realização do protesto. Ele também defendeu a liberdade de expressão como garantia fundamental, constitucionalmente assegurada, e requisito inerente ao Estado Democrático de Direito.

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