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Três dos cinco ministros de Lula são ou já foram investigados

Petista anunciou nesta sexta-feira os primeiros nomes que dirigirão as pastas de seu futuro governo

Paulo Moura - 09/12/2022 11h50 | atualizado em 09/12/2022 12h15

Cinco primeiros ministros indicados por Lula Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil // Karlos Geromy/Governo do Maranhão // Divulgação/TCU // Lula/Ricardo Stuckert // Governo da Bahia/Camila Souza

Dos primeiros cinco ministros anunciados pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta sexta-feira (9), três deles são ou já foram investigados. Nessa lista estão o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), e os ex-governadores Rui Costa (PT) e Flávio Dino (PSB).

Haddad, escolhido para a Fazenda, é réu em uma ação civil de improbidade administrativa sobre um possível envolvimento dele em irregularidades na implantação da ciclovia Ceagesp-Ibirapuera. A obra, que foi realizada quando ele era prefeito de São Paulo, tem 12,4 quilômetros de extensão e foi contratada sem licitação.

De acordo com as investigações do Ministério Público, a ciclovia teria sido superfaturada em quase R$ 4 milhões a cada quilômetro. O valor, segundo o MP, seria mais de 600% superior ao que foi pago à mesma construtora em governos anteriores.

Já o ex-governador da Bahia, Rui Costa, escolhido para a Casa Civil, é alvo de um inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação no casos dos respiradores que foram adquiridos pelo Consórcio Nordeste por quase R$ 50 milhões, mas que não foram entregues.

O petista era, na época em que os itens foram comprados, presidente do consórcio e foi alvo da CPI que apurou o caso na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

O ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino, escolhido por Lula para o Ministério da Justiça, foi alvo de um inquérito por suspeitas de ilegalidades em um contrato de fornecimento de combustível para o helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Em 2020, a investigação foi arquivada pelo STJ.

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