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TRE manda Gleisi apagar vídeo que atribui Auxílio Brasil a Lula

Em vídeo, homem agradecia ao “papai Lula” pelo auxílio

Monique Mello - 21/08/2022 11h13 | atualizado em 22/08/2022 13h24

Lula e Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann e Lula Foto: PT/Ricardo Stuckert

Por uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR), a deputada federal e presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann teve que retirar das redes sociais uma postagem que atribuía o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão foi do juiz auxiliar Roberto Aurichio Junior, que ainda proibiu que a referida publicação seja reexibida ou compartilhada em qualquer meio de comunicação enquanto o processo ainda cumpre os ritos de prazos de contestação e julgamento final.

A publicação em questão se trata de um vídeo no qual um cidadão, segurando seis notas de R$ 100, agradece ao “papai Lula” pelo auxílio e emenda dizendo que se “papai Lula subir mais uns cinco pontos, o auxílio vai para mil”.

A ação contra Gleisi foi impetrada pelo deputado federal e candidato à reeleição, Filipe Barros (PL-PR).

– Gleisi Hoffman publicou hoje uma fake news: um cidadão agradecia Lula pelo auxílio (dado pelo Bolsonaro) e afirmava que se Lula subisse nas pesquisas, o valor do auxílio aumentaria. Processei Gleisi no TRE por fake news – escreveu o parlamentar no Twitter.

O juiz Roberto Aurichio Junior apontou que se trata da “Desinformação na Propaganda Eleitoral”.

– É vedada a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos, devendo o Juízo Eleitoral, a requerimento do Ministério Público, determinar a cessação do ilícito – afirmou.

E prosseguiu, dizendo sobre a intenção da deputada de distorcer os fatos.

– Então, não há dúvida que o conteúdo em questão mostra-se suficiente para demonstrar a efetiva intenção da representada em divulgar a publicação irregular, vez que seu teor, ainda que produzido por terceiro, demonstra claramente ter sido veiculada com o efetivo propósito de distorcer os fatos, tendo-o lançado ao conhecimento público por meio de seu perfil pessoal na rede social – escreveu no despacho.

Após a decisão da Justiça Eleitoral, Gleisi deletou o vídeo sem contestar ou recorrer.

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