Paulo Moura - 09/01/2023 09h09 | atualizado em 09/01/2023 10h24

Exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal neste domingo (8), Anderson Torres rebateu, em suas redes sociais, as acusações de que teria sido conivente com os atos realizados em Brasília e que resultaram na invasão dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

– Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos – escreveu.

Na nota divulgada em seus perfis, Torres disse que esse foi o dia “mais amargo” de sua vida pessoal e profissional e condenou os atos realizados na Esplanada dos Ministérios, que ele chamou de “inimagináveis” e “um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história”.

– Repudio veementemente a covardia que assistimos neste domingo. Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil – declarou.

O agora ex-secretário ainda declarou que “as divergências político-ideológicas jamais podem ser usadas como combustível para agressões de qualquer tipo” e disse que o fato ocorrido neste domingo é um “caso de insanidade coletiva”.

– Sempre pautei minha vida pelo respeito às leis e às instituições, fosse atuando como policial, como secretário de Segurança ou como ministro da Justiça – concluiu.

Ainda no domingo, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de prisão em flagrante do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Ele teve sua exoneração anunciada também na tarde deste domingo.

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