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Petista chamou presidente de "miliciano" e sugeriu a ligação de Bolsonaro com morte de Marielle

Pleno.News - 17/06/2022 12h33 | atualizado em 17/06/2022 12h45

Lula Foto: EFE/Mario Guzmán

A Justiça do Distrito Federal abriu um procedimento para apurar declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão atende a uma representação do Ministério da Justiça, baseada no pedido do deputado federal Ubiratan Sanderson (PL). Para o parlamentar, Lula teria cometido crimes ao chamar Bolsonaro de “miliciano” e ligá-lo ao assassinato da vereadora Marielle Franco.

Segundo informações do colunista Caio Barbieri, do portal Metrópoles, entre as falas de Lula citadas por Sanderson, está uma ocorrida em novembro de 2019, após o petista deixar a prisão.

– Não é possível que o país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsáveis pela morte da Marielle, responsável pelo impeachment da Dilma, responsável por mentir a meu respeito – declarou Lula na ocasião.

No ofício enviado pelo congressista ao ministro da Justiça Anderson Torres, o parlamentar afirma que Lula pode ter incorrido em crimes de calúnia, injúria, incitação criminosa e apologia ao crime.

Em resposta a Sanderson, o Ministério da Justiça enviou à Justiça do DF um pedido por um “termo circunstanciado”, tipo de ação para casos de crimes de menor potencial ofensivo. A representação foi acolhida pelo Tribunal de Justiça do Distrito e dos Territórios (TJDFT).

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