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Temer: Se Previdência não for feita, próxima será radical

De acordo com o presidente, próximo texto da reforma pode ser mais duro como aconteceu em países europeus

Henrique Gimenes - 27/12/2017 15h03 | atualizado em 27/12/2017 15h20

Presidente Michel Temer diz que se a Reforma da Previdência não for feita agora, a próxima será radical Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil

O presidente Michel Temer afirmou, nesta quarta-feira (27), que se a Reforma da Previdência não for feita em seu governo, ela terá que ser feita depois de forma “muito mais radical”. A declaração foi dada durante evento da criação da zona de processamento de exportações do porto de Açu, no Rio de Janeiro.

As declarações do presidente fazem parte da estratégia adotada pelo governo para convencer os parlamentares e a sociedade da importância do tema. Ele afirmou que é importante aprovar a reforma neste momento ou os próximos políticos eleitos deverão fazê-lo. Para Michel Temer, a proposta atual é uma “transição da Previdência” que irá adiar medidas mais radicais.

– Se nós não fizermos agora, não haverá um candidato a governador, não haverá um candidato a presidente, não haverá um candidato a deputado federal, a senador que não tenha que tocar no assunto, porque será cobrado a respeito da Reforma da Previdência. E, sobre ser cobrado, ainda quando tiver que fazê-la, terá que fazer uma reforma muito mais radical, radical do tipo daquela que ocorreu em estados europeus, e que houve cortes de pensão, de 20, 30%, houve corte de vencimento de servidores públicos – destacou.

O governo segue empenhado em conseguir votos para aprovar a Reforma da Previdência, que será votada em fevereiro. Para ser aprovada na Câmara dos Deputados são necessários os votos favoráveis de pelo menos 308 dos 513 deputados. E são estes que o governo tenta convencer da importância do tema. Temer chegou, inclusive, a pedir ajuda para empresários com a proposta.

O presidente também deixou claro qual será o tema seguido pelo governo após a Reforma da Previdência ser aprovada. Sem entrar em detalhes, Michel Temer disse que a “simplificação tributária” vai “fechar o ciclo reformista no país”.

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