Temer exonera ministros para que possam votar denúncia
Ação faz parte de estratégia para conseguir mais votos favoráveis no plenário da Câmara
Camille Dornelles - 20/10/2017 07h46 | atualizado em 20/10/2017 07h53

A segunda denúncia contra o presidente Michel Temer foi rejeitada pelo CCJ da Câmara dos Deputados, mas ainda está tendo repercuções no Executivo. Nesta sexta-feira (20), Temer exonerou mais oito dos 12 ministros que têm cargo também de deputados.
Sem fazer parte da gestão atual, os políticos poderiam votar pautas em discussão na Câmara. A medida faz parte de uma estratégia para garantir votos favoráveis na votação do plenário sobre as acusações ao presidente. Ela está prevista para a próxima quarta-feira (25).
Foram exonerados: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Cavalcanti de Araújo (Cidades), Sarney Filho (Meio Ambiente), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Maurício Quintella Lessa (Tranposrtes), Mendonça Filho (Educação) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).
O ministro da Defesa, Jungmann, havia sido exonerado, mas foi renomeado para assumir o Ministério nesta mesma sexta-feira.
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