Henrique Gimenes - 21/07/2017 15h22 | atualizado em 21/07/2017 18h23

Após receber críticas Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente Michel Temer afirmou que a reação é “natural”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (21), após Temer participar de reunião da cúpula do Mercosul, Argentina.

Nesta quinta-feira (20), o governo anunciou o aumento de tributos nos combustíveis. A elevação nas alíquotas de PIS/Cofins vieram ainda acompanhadas de um contingenciamento no orlamento. A intenção é garantir o cumprimento da meta fiscal. O presidente Temer ressaltou que todos vão entender as razões.

– A reação deles é natural, ninguém quer tributo. Na verdade, quando todos compreenderem o motivo, que esse imposto é fundamental para incentivar o crescimento, para manter a meta fiscal, para alcançar a estabilidade do país, essa matéria logo será superada. Nós estamos dialogando, e creio que todos compreenderão – ressaltou.

O presidente ainda lembrou que não houve a recriação da CPMF quando assumiu o governo. Ele disse que novos aumentos estão descartados por enquanto.

– Nós por enquanto estamos atentos, a área econômica está atenta, a isto apenas, para este aumento. Não sei se haverá necessidade de mais ou não, haverá naturalmente diálogo e observações sobre isso, mas agora não – afirmou.