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Em nota, presidente também faz ataques ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot

Henrique Gimenes - 14/09/2017 20h38 | atualizado em 14/09/2017 21h00

Presidente Michel Temer contesta segunda denúncia apresenta pela PGR Foto: AGPT/Lula Marques

Após a Procuradoria-Geral da República apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (14), a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota em que afirma que a acusação “é realismo fantástico em estado puro” e está “recheada de absurdos”. No texto, Temer ainda faz ataques a Rodrigo Janot.

Para o presidente, a apresentação de uma nova denúncia por parte de Janot tem por objetivo “criar fatos para encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe e em relação às quais há indícios consistentes de terem direcionado delações e, portanto, as investigações”. Segundo Temer, o Procurador-Geral da República”ignora deliberadamente as graves suspeitas que fragilizam as delações sobre as quais se baseou para formular a segunda denúncia“.

Na nota, o peemedebista ainda ataca Janot ao afirmar que ele “continua sua marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas. O texto finaliza afirmando que, após o processo, “prevalecerá a verdade” e “o governo poderá então se dedicar ainda mais a enfrentar os problemas reais do Brasil“.

Confira a nota completa:

Nota à imprensa

O procurador-geral da República continua sua marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas. Ignora deliberadamente as graves suspeitas que fragilizam as delações sobre as quais se baseou para formular a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. Finge não ver os problemas de falta de credibilidade de testemunhas, a ausência de nexo entre as narrativas e as incoerências produzidas pela própria investigação, apressada e açodada.

Ao fazer esse movimento, tenta criar fatos para encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe e em relação às quais há indícios consistentes de terem direcionado delações e, portanto, as investigações. Ao não cumprir com obrigações mínimas de cuidado e zelo em seu trabalho, por incompetência ou incúria, coloca em risco o instituto da delação premiada. Ao aceitar depoimentos falsos e mentirosos, instituiu a delação fraudada. Nela, o crime compensa. Embustes, ardis e falcatruas passaram a ser a regra para que se roube a tranquilidade institucional do país.

A segunda denúncia é recheada de absurdos. Fala de pagamentos em contas no exterior ao presidente sem demonstrar a existência de conta do presidente em outro país. Transforma contribuição lícita de campanha em ilícita, mistura fatos e confunde para tentar ganhar ares de verdade. É realismo fantástico em estado puro.

O presidente tem certeza de que, ao final de todo esse processo, prevalecerá a verdade e, não mais, versões, fantasias e ilações. O governo poderá então se dedicar ainda mais a enfrentar os problemas reais do Brasil.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

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