Thamirys Andrade - 08/09/2023 15h34 | atualizado em 08/09/2023 16h32

Em relatório de fiscalização, o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que 128 presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) em delegações estrangeiras deveriam ter sido incorporados ao acervo público, e que 17 deles são de “elevado valor comercial”.

O documento, produzido pela Secretaria de Controle Externo, diz que a gestão do ex-chefe do Executivo não apresentou justificativa para ficar com os presentes.

– Não foram identificadas quaisquer fundamentações aptas a justificar a distribuição dos itens entre os acervos público [patrimônio da União] e documental privado do ex-presidente. Também foi constatado que há presentes recebidos pelo ex-presidente que não foram registrados. Essas constatações são decorrentes de deficiências existentes no processo de trabalho correlato ao recebimento e à incorporação desses bens – declarou o órgão.

Ainda conforme o TCU, o ex-chefe do Executivo recebeu 9.158 presentes na época em que estava na função. Dentre eles, 295 vieram de autoridades internacionais, sendo que 240 foram incluídos em seu acervo privado, e 55 no patrimônio da União.

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