Paulo Moura - 28/08/2024 15h10 | atualizado em 28/08/2024 15h38

As tributações promovidas pelo governo Lula (PT) desde o ano passado parecem estar surtindo efeito na arrecadação. Ao menos é isso o que aponta a previsão de receita líquida para 2024, que consta no relatório de receitas e despesas do Orçamento. Para este ano, o governo federal deve arrecadar o equivalente a 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB), maior número desde 2011.

De acordo com uma reportagem publicada pelo portal G1, a arrecadação tem avançado neste ano por causa de algumas medidas aprovadas em 2023 pela equipe econômica de Lula, entre elas: o aumento da tributação de PIS/Cofins sobre os combustíveis; a tributação dos fundos exclusivos e das chamadas “offshores”; e as mudanças na tributação de incentivos concedidos por estados.

No recorte por governos desde o início da série histórica, que começou em 1997, quem mais arrecadou foi o próprio Lula, que em seu segundo mandato chegou a uma média de 19,2% do PIB. Em seguida, aparecem o primeiro mandato de Dilma (18,5% do PIB) e a primeira gestão de Lula (18,3% do PIB).

Com um governo que foi fortemente impactado pela pandemia de Covid-19, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma gestão com arrecadação média de 17,5% do PIB, que ainda assim foi maior que o arrecadado pela média dos dois anos de mandato do segundo governo Dilma (17,4%).

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