Tarcísio diz que, se for presidente, 1º ato é indulto a Bolsonaro
Governador, no entanto, nega candidatura presidencial
Pleno.News - 30/08/2025 19h00 | atualizado em 01/09/2025 16h21

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que sua primeira medida se vier a ser presidente da República seria conceder um indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi questionado se concederia o indulto em entrevista ao Diário do Grande ABC, publicada nesta sexta-feira (29).
– Na hora. Primeiro ato [o indulto]. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado – afirmou.
Freitas voltou a negar, porém, a intenção de se candidatar à Presidência em 2026.
– Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente da República: o último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís – afirmou.
Tarcísio também disse que não confia na Justiça e que não vê elementos para a condenação de Bolsonaro, que começa a ser julgado por suposta tentativa de golpe na próxima terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF).
– Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto – disse.
O governador ainda defendeu a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e a “prerrogativa” do Congresso em construir uma “solução política”.
– A gente tem falado com partidos, acredito muito em uma saída política via Congresso, e o Congresso tem que ter sua prerrogativa respeitada para construir uma solução política. Essa solução [anistia] não é novidade, esteve presente em outros momentos do Brasil – declarou, citando episódios desde revoltas do período colonial até o movimento de 64.
Na entrevista, Tarcísio ainda cobrou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que paute a anistia. Ele não citou Motta nominalmente.
– Entendo que os presidentes da Casa têm que submeter isso à vontade do plenário, e não pode ter interferência de outro poder.
*AE
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