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Tarcísio defende Jair Bolsonaro: “Inocência será comprovada”

Ex-presidente virou réu após decisão da Primeira Turma do STF

Pleno.News - 27/03/2025 13h12 | atualizado em 27/03/2025 13h28

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Sebastião Moreira

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi às redes sociais defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que, nesta quarta-feira (26), se tornou réu por suposta tentativa de golpe de Estado após julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi unânime.

Tarcísio, que é cotado como o principal nome para substituir Bolsonaro na eleição presidencial de 2026, disse que o ex-presidente é a principal liderança política do Brasil “e assim seguirá”. O governador rechaça qualquer possibilidade de disputar o Planalto e repete que seu candidato é Bolsonaro.

– Sabemos que esse não é o primeiro e não será o último desafio a ser enfrentado, mas sabemos também que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada. Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor. Siga contando comigo e com os milhões de brasileiros que estão ao seu lado – escreveu o governador no X.

A defesa de Tarcísio não ficará apenas na internet: o governador disse na última segunda (24) que testemunhará a favor de Bolsonaro perante o Supremo.

– Eu tenho uma gratidão muito grande e vou ser grato e leal sempre. Eu nunca vi o presidente armando para fazer algo que estivesse fora da Constituição – disse Tarcísio em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

A Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro e outros sete políticos e militares de alta patente. São eles: Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência).

A PGR pede que eles sejam condenados por organização criminosa (pena de três a oito anos, podendo chegar a 17 com agravantes citados na denúncia), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (pena de quatro a oito anos), golpe de Estado (pena de quatro a 12 anos), dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (pena de seis meses a três anos) e deterioração de patrimônio tombado (pena de um a três anos).

*AE

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