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Tarcísio afirma que colocaria a “cara no fogo” por Bolsonaro

Pré-candidato ao governo de São Paulo comentou situação envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro

Paulo Moura - 28/06/2022 09h06 | atualizado em 28/06/2022 09h16

Ex-ministro Tarcísio de Freitas Foto: Reprodução/TV Cultura

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo de São Paulo, disse nesta segunda-feira (27) que “colocaria a cara no fogo” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Questionado pela jornalista Cátia Seabra, da Folha de São Paulo, se “colocaria a cara no fogo” pelo presidente, Tarcísio disse que faria “sem sombra de dúvidas”.

Durante a entrevista, Freitas afirmou acreditar que Bolsonaro não tem envolvimento direto no caso que envolve os fatos investigados pela Polícia Federal e que são relacionados ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

– A gente tem que ver o que de fato o presidente falou para o [então] ministro Milton [Ribeiro] e o que ele [Milton] falou para esses pastores, de que forma ele falou. Eu não acredito que o presidente tenha dado um comando dessa natureza, porque ele nunca disse para mim – relatou.

Sobre Ribeiro, o ex-ministro disse que sempre teve a melhor impressão possível, mas que aguarda a apuração dos fatos.

– Entendo que havendo culpa, dolo, desvio, descaminho, tem que ser punido de forma exemplar. A gente não pode mais tolerar corrupção no Brasil – pontuou.

Segundo Freitas, a exoneração de Ribeiro do ministério, por exemplo, não apontaria um indício de que Bolsonaro tivesse acesso privilegiado às investigações. A exoneração “a pedido”, no caso de Milton, seria “uma deferência”, de acordo com o ex-ministro.

– Isso é muito comum, normalmente pessoas que são exoneradas são a pedido – destacou.

O ex-ministro também falou sobre outras investigações contra a família do presidente e disse que os casos não terão impacto em sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes. Freitas declarou ainda que seu alinhamento ao atual presidente da República “é total.”

– Tem muitas questões que não chegaram a lugar nenhum, as investigações não foram conclusivas. Não acredito em um impacto na minha candidatura – concluiu.

*AE

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