Tabata Amaral afirma ser vítima de perseguição política
Deputada federal do PDT votou a favor da reforma da Previdência
Camille Dornelles - 15/07/2019 11h22
Neste domingo (14), a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) escreveu, em sua coluna na Folha de S. Paulo, sobre seu voto a favor da reforma da Previdência. Ela iniciou afirmando que o fato de um terço de seu partido e também do PSB, siglas de centro-esquerda, votarem pela medida merece reflexão.
– Sabemos que a extrema esquerda não admite flexibilidade alguma de posicionamento, pois está enclausurada em suas amarras. No entanto, uma parcela da centro-esquerda quer dialogar (…) Muitos partidos já não representam de fato a sociedade, mas somente alguns de seus nichos – afirmou.
Tanto o PDT quanto o PSB afirmaram que a orientação era votar contra a reforma, mas que alguns parlamentares foram contra a decisão coletiva. Sem citar nomes, a deputada afirmou que vive “perseguição política” por ter votado de forma contrária à sigla.
– Quando algum membro decide tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país, há perseguição política. Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora – escreveu.
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