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Suspensa, Flordelis participa de reunião do PSD e assume cargo

Parlamentar assumiu a titularidade da Secretaria da Mulher na Casa Legislativa

Rafael Ramos - 30/09/2020 09h59 | atualizado em 01/10/2020 15h26

Flordelis continua participando de reuniões do PSD Foto: Reprodução

A deputada federal Flordelis segue em grupos de WhatsApp do Partido Social Democrático e até participa de reuniões virtuais da bancada na Câmara dos Deputados mesmo após ter sido suspensa pela sigla, segundo reportagem do portal Metrópoles. Em um dos encontros, ela chegou a pedir a palavra para elogiar a condução da reunião pelo líder do partido, o deputado Diego Andrade.

Denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo, a parlamentar teve sua filiação ao partido suspensa por decisão do presidente do PSD, Gilberto Kassab. Entretanto, o processo que levaria à expulsão ainda não foi oficializado.

– O corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros. Flordelis está suspensa e, como foi dito por Kassab, a expulsão é um caminho natural em caso de condenação – afirmou a presidência do partido.

No entanto, o perfil da deputada no site da Câmara informa que ela assumiu a titularidade da Secretaria da Mulher na Casa Legislativa no dia 22 de setembro. A posição foi definida pelo próprio partido.

Site da Câmara mostra atual cargo da parlamentar Foto: Reprodução

Em um verdadeiro entrave com a Justiça quanto ao uso de uma tornozeleira eletrônica, Flordelis também é investigada por indícios de nepotismo e de “rachadinha”. A Câmara pagou R$ 690,5 mil para quatro filhos da deputada que trabalhavam em seu no gabinete nos últimos 12 meses.

O valor equivale à soma da remuneração mensal, de auxílios e de gratificações natalinas paga pela Casa Legislativa a Carlos Ubiraci Francisco da Silva, Paulo Victor Izidoro Vieira, André Luiz de Oliveira e o pastor Gerson Conceição de Oliveira. Carlos e André Luiz foram presos no dia 24 de agosto sob a acusação de terem participação no assassinato de Anderson do Carmo.

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