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“Superpedido de impeachment não pode ser banalizado”

Pacheco pondera que o Brasil cometeu erros na pandemia "como todos os países do mundo"

Pleno.News - 01/07/2021 12h26 | atualizado em 01/07/2021 13h13

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o “superpedido” de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, apresentado à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30) “não pode ser banalizado”.

Segundo ele, cabe agora ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), trabalhar com responsabilidade e analisar o documento “à luz de muita técnica e de muita profundidade. Inclusive, em respeito àqueles que protocolaram outros pedidos de impeachment”.

Pacheco avaliou que o governo Bolsonaro passa por um “momento de dificuldade”, mas que elas não advêm apenas das recentes acusações contra o presidente da República na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid de suposta fraude nos contratos de compra da vacina Covaxin.

– É um problema maior da nação o enfrentamento à pandemia e a forma como lidamos com ela – declarou Pacheco.

O senador analisa que o Brasil, “como todos os países do mundo”, acumulou erros e acertos no combate à Covid-19. Dentre os erros, Pacheco destaca o atraso no cronograma de vacinação nacional, a dificuldade de acesso às vacinas, as trocas sucessivas de ministros da Saúde e a falta de alinhamento entre o governo e os estados e municípios.

Para Pacheco, é necessário identificar os responsáveis pelos erros cometidos na pandemia, mas também é preciso olhar adiante.

– Até porque nós não podemos subestimar uma terceira onda da doença – disse o senador.

Ao mesmo tempo que reconhece ser um momento de dificuldade para o governo, o presidente do Senado também acena que é um momento de “pacificação e diálogo permanente”, uma vez que avalia que, antes de ser uma crise no governo, é uma crise nacional. Segundo Pacheco, como presidente do Senado, cabe também a ele a responsabilidade de ajudar a encontrar soluções.

– Mantenho o diálogo permanente com o governo federal, com o próprio presidente da República, com o presidente da Câmara, com o presidente do Supremo, para encontrarmos, nesse momento que nós estamos vivendo, de crise de desbastamento das relações, uma forma de encontrar métodos de consenso, para poder avançar projetos – finalizou.

*AE

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