STJ nega pedido da defesa de Cunha para suspender ação
Para ministro Humberto Martins, não há nenhuma ilegalidade no processo
Henrique Gimenes - 27/01/2018 12h16

Na noite desta sexta-feira (27), o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou um pedido feito pelos advogados do ex-deputado federal Eduardo Cunha para que uma ação penal contra o parlamentar fosse suspensa.
No pedido, a defesa aponta que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) não teria analisado dos diversos dos requerimentos apresentados e encaminhado o processo diretamente para a fase de alegações finais. Os advogados consideram que a decisão da Corte parece “um recorta/cola padrão que se presta a qualquer requerimento de tão evasiva e sem fundamentos que é”.
Eduardo Cunha está preso preventivamente desde outubro de 2016 no Complexo Médico Penal, em Pinhais, no Paraná após decisão do juiz federal Sergio Moro. Ele é acusado dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Em sua decisão, o ministro Humberto Martins, que exerce a Presidência do STJ, afirmou não ver nenhuma ilegalidade e apontou que o juízo de primeiro grau considerou as diligências desnecessárias, já que defesa poderia apresentar os documentos que foram requeridos. O magistrado afirmou também que o mérito do caso ainda será julgado pelo TRF-1.
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