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STJ nega liberdade para chefe da quadrilha que sequestraria Moro

Decisão é da ministra presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura

Marcos Melo - 13/04/2023 16h40 | atualizado em 13/04/2023 18h12

Aline de Lima Paixão ao lado de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, também conhecido como Nefo Foto: Reprodução / JFPR

A ministra presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu nesta terça-feira (11) um pedido de soltura impetrado pela defesa de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, acusado de ser o chefe da quadrilha que planejava o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. A decisão ainda não foi publicada.

Em 31 de março, a Justiça Federal do Paraná já havia indeferido outro pedido feito pelos advogados de Gomes. A justificativa da defesa foi a mesma apresentada nas duas petições. Sustentaram que os delitos atribuídos ao acusado não transgrediram o campo da ideia, salientaram o fato de que todo o planejamento ocorreu em 2022, antes de Sergio Moro ter direito ao foro privilegiado.

O advogado Jazon Gonçalves Junior também mencionou questões políticas.

– A defesa não quer ser leviana, mas toda esta questão nos parece ter uma cortina de fumaça em questões políticas, o que aqui poderíamos discorrer sobre o tema profundamente, o que não vem ao caso por enquanto.

A atuação de Janeferson na articulação do plano frustrado foi esmiuçado pela Polícia Federal (PF).

– Não há dúvidas da aplicação dos valores oriundos do tráfico de drogas e da associação para o tráfico de drogas de Janeferson para o financiamento das atividades criminosas na cidade de Curitiba (PR), sendo que o patrimônio identificado em nome de terceiros é parte vital das ações policiais para a completa desarticulação dos crimes em apuração, notadamente porque, com a prisão dos líderes, esse patrimônio é novamente absorvido pela orcrim (organização criminosa) para continuar a prática dos mesmos delitos – relatam os investigadores.

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