Thamirys Andrade - 23/06/2024 19h31 | atualizado em 24/06/2024 20h07

Chamou a atenção, nas redes sociais esta semana, que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tenham assessores que puxam suas cadeiras para que eles se sentem e se acomodem no plenário. O ato reverencial e tradicional na Corte despertou críticas por parte de internautas que não o conheciam, após a sessão da última quarta-feira (19) viralizar.

Tais funcionários são conhecidos como “capinhas”, pois usam uma pequena capa em suas costas, menores que a utilizada pelos ministros. Entre as funções desses assessores, estão tarefas operacionais, como trazer café, tirar cópias e organizar livros para os magistrados.

O único dos 11 ministros que rejeita a ajuda para se assentar é Alexandre de Moraes.

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Usuários da rede social X reagiram à cena com comentários indignados:

– Se um ministro do STF não tem condição física de puxar sua própria cadeira, ele não deveria estar lá. Se ministro do STF tem condição de puxar sua própria cadeira e não o faz, mas exige que outra pessoa o faça, pior ainda – opinou um internauta.

– No Olimpo do STF tem até funcionários pra puxar a cadeira que irá acomodar as nádegas iluminadas e cheias de sapiência de cada divindade. Temos mais é que pagar impostos mesmo – ironizou outro.

– Enquanto isso, no STF, nem empurrar a cadeira sozinhos os excelentíssimos conseguem. Os deuses do Olimpo ignorem (sic) a realidade de um país onde cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e 90 milhões vivem sem coleta de esgoto. Enquanto eles vivem vidas de luxo, a maioria da população não aguenta mais pagar impostos para sustentar esses “deuses do Olimpo” no Judiciário – acrescentou mais um.

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