STF tira de Moro processos contra políticos do PMDB
Casos de Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures serão analisados Justiça Federal de Brasília
Emerson Rocha - 19/12/2017 14h51 | atualizado em 19/12/2017 15h48
O juiz Sérgio Moro não poderá mais julgar os processos contra políticos do PMDB sem foro privilegiado e que foram denunciados junto com o presidente Michel Temer por organização criminosa. A decisão foi anunciada nesta terça-feira após votação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com isso, o deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PR) passam a ter os casos analisados e julgados pela Justiça Federal de Brasília. O que agradou as defesas dos três.
A decisão do STF foi bem dividida e cheia de polêmicas. Durante o julgamento, os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso tiveram outra discussão. Os dois não chegaram a um acordo sobre a atuação do Ministério Público e do Judiciário no combate à corrupção, especialmente na Operação Lava Jato.
Segundo a maioria que votou para a retirada dos processos das mãos de Moro, os três estão sendo investigados por crimes que não teriam relação com a Petrobras, que é o foco da Lava Jato.
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