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STF forma maioria para manter Moro réu por “caluniar” Gilmar

PGR acusa senador de tentar "macular a imagem e honra" do decano do STF

Thamirys Andrade - 04/10/2025 20h06 | atualizado em 07/10/2025 15h57

Sergio Moro Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) réu por calúnia contra o decano da Corte, ministro Gilmar Mendes. Na ação, o parlamentar é acusado de cometer crime ao sugerir que Gilmar teria praticado corrupção passiva.

A fala ocorreu em uma festa junina de 2022, quando o ex-juiz da Lava Jato foi gravado por terceiros durante um diálogo. Na ocasião, Moro sugeriu que era possível comprar um habeas corpus de Mendes. O vídeo viralizou nas redes sociais.

– Não, isso é fiança, instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes – declarou Moro.

Na última sexta-feira (3), a relatora Cármen Lúcia e o ministro Alexandre de Moraes votaram contra um recurso apresentado pela defesa do senador, e o mantiveram réu. Neste sábado (4), Flávio Dino seguiu o voto dos colegas.

Faltam os pareceres de Luiz Fux e Cristiano Zanin. O prazo para que os dois magistrados profiram seus votos finaliza na próxima sexta (10).

A denúncia foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e aceita pela Primeira Turma em junho de 2024. Para o órgão, Moro tentou “macular a imagem e a honra” do decano do STF a fim de descredibilizá-lo. O senador afirma que tratou-se de uma “piada infeliz” tirada de contexto e gravada de forma maldosa.

Se condenado, o congressista pode ser sentenciado a mais de quatro anos de prisão e perder seu mandato no Senado Federal.

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