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STF forma maioria para manter Léo Índio como réu no 8/1

Recurso da defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus foi negado

Pleno.News - 27/03/2025 16h39 | atualizado em 27/03/2025 18h17

Léo Índio Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal Instagram Léo Índio

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (27), para negar recurso da defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, e manter a decisão do colegiado que tornou o primo da família Bolsonaro réu por participar dos atos de 8 de janeiro de 2023.

Léo Índio foi denunciado por cinco crimes pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A Primeira Turma recebeu a denúncia da PGR por unanimidade. A defesa de Léo Índio questionou a competência do STF para julgar o caso, uma vez que o ex-assessor parlamentar não possui foro especial. O argumento foi rejeitado pelo relator, Alexandre de Moraes, que foi seguido por Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O recurso é julgado no plenário virtual, modalidade em que os ministros depositam os votos de forma eletrônica no sistema da Corte.

Léo foi investigado na Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), por participação nos atos radicais de 8 de janeiro de 2023. Segundo a PGR, há provas que Léo “participou como incitador e executor dos atos antidemocráticos” e “concorreu dolosamente para a prática das condutas criminosas” do ataque aos Três Poderes.

O servidor público se descreve nas redes sociais como “sobrinho do Bolsonaro”. Ele é filho de uma irmã de Rogéria Nantes, primeira mulher de Jair Bolsonaro e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo.

Leonardo se candidatou a deputado distrital em 2022 pelo PL com o nome de urna “Léo Índio Bolsonaro”, mas obteve 1.801 votos e não foi eleito. Na ocasião, declarou não possuir bens.

Em 2024, candidatou-se pelo PP a vereador de Cascavel, no interior do Paraná. Como patrimônio, declarou possuir R$ 5 mil de dinheiro em espécie. Usando como nome de urna “Léo Bolsonaro”, obteve 739 votos e, mais uma vez, não se elegeu.

*AE

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