STF emite nota após encontro com o presidente Bolsonaro
Suprema Corte ressaltou que o encontro aconteceu em "ambiente cordial e respeitoso"
Paulo Moura - 02/11/2022 09h26 | atualizado em 03/11/2022 10h32

O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu uma nota na noite desta terça-feira (1°) após os ministros da Corte se reunirem com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O encontro aconteceu após o chefe do Executivo se pronunciar pela primeira vez depois do resultado das eleições.
De acordo com o comunicado, Bolsonaro conversou com os ministros que estavam presentes em Brasília, foram eles: Rosa Weber, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André Mendonça. Também participou da reunião o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Na nota, a Suprema Corte ainda ressaltou que “tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil”.
– Os ministros do STF reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras – disse o STF.
A nota oficial citada pela Suprema Corte no comunicado foi emitida logo após Bolsonaro fazer seu primeiro pronunciamento após a oficialização do resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Nela, o STF disse que consignava “a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir”.
Confira a íntegra da nota emitida pelo Supremo após a reunião:
A FALA DE BOLSONARO
Em um rápido discurso realizado no Palácio da Alvorada, na tarde desta terça (1°), Bolsonaro agradeceu os votos de 58 milhões de brasileiros no segundo turno das eleições. O chefe do Executivo também assinalou que manifestações pacíficas são bem-vindas, desde que não se utilizando de “métodos da esquerda”.
Bolsonaro afirmou ainda que “continuará seguindo os mandamentos da Constituição”. O presidente estava cercado de aliados, incluindo o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, que falou sobre a transição de governo logo após a declaração do presidente.
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