Henrique Gimenes - 05/04/2021 14h23 | atualizado em 05/04/2021 15h27

Diante da polêmica gerada com a decisão do ministro Kassio Nunes Marques de liberar celebrações religiosas presenciais durante a pandemia, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, já marcou uma data para o plenário da Corte decidir sobre o tema. De acordo com a colunista Andréia Sadi, da GloboNews, o Supremo vai debater o tema na próxima quarta-feira (7).

A análise será feita sobre uma ação do PDT relatada pelo ministro Gilmar Mendes. Ele decidiu pela proibição de cultos e missas em São Paulo e enviou o processo para o plenário. Fux então marcou a data.

A decisão de Nunes Marques ocorreu no sábado (3), quando liberou as celebrações presenciais após uma ação movida pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). No texto, a entidade alegou que a suspensão dos cultos e das missas viola o direito fundamental à liberdade religiosa e o princípio da laicidade estatal.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a tendência do plenário do STF é manter a proibição aos cultos e missas presenciais.

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