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STF decide adiar o julgamento sobre o Marco Civil da Internet

Decisão sobre o caso poderia interferir no debate do PL das Fake News

Pleno.News - 17/05/2023 12h04 | atualizado em 17/05/2023 12h32

Plenário do Supremo Tribunal Federal Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar o julgamento sobre o Marco Civil da Internet que estava previsto para esta quarta-feira (17). A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, irá remarcar a análise do tema para a segunda quinzena de junho. Ainda não há data definida.

Com isso, a Câmara dos Deputados ganha mais tempo para debater e votar o Projeto de Lei (PL) 2630/2020, que ficou conhecido como PL das Fake News. A proposta institui a Lei Brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência na internet. O julgamento no STF poderia atropelar o debate do assunto pelos deputados.

Atualmente, quatro ações no STF discutem a regulação das redes sociais. Duas delas tratam do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que estabelece que as big techs – como Google, Meta (proprietária do Instagram e Facebook) e TikTok – só podem ser responsabilizadas por conteúdos de terceiros se não tomarem providências após ordem judicial. Já os outros dois casos questionam se aplicativos de mensagens – como Telegram e WhatsApp – podem ser suspensos caso não cumpram uma decisão da Justiça.

Um dos processos tem como base o caso de uma mulher que teve um perfil falso criado no Facebook sem seu consentimento. O usuário falso ofendeu familiares e conhecidos da autora. Mesmo após ser instada, a rede social não apagou a página. A decisão de adiar o julgamento dessas ações foi feita a pedido dos relatores. Além de Rosa Weber, os temas são relatados pelos ministros Edson Fachin, Dias Toffoli e Luiz Fux.

Já na Câmara, líderes partidários articulam a análise nesta quarta-feira de dois trechos do PL das Fake News. Os deputados fatiaram o texto principal e removeram para o Projeto de Lei 2370/2019, de relatoria do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), os artigos que tratam do pagamento de direitos autorais a artistas e da remuneração de empresas jornalísticas pelas big techs.

*AE

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