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STF dá 24h para a CPI explicar quebras de sigilo de Barros

Medida foi tomada pela ministra Cármen Lúcia

Henrique Gimenes - 19/08/2021 19h38 | atualizado em 20/08/2021 10h41

Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

Nesta quinta-feira (19), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 24 horas para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid explicar a quebra do sigilo do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). O parlamentar decidiu acionar o Supremo pedindo a suspensão da quebra de seus sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático.

A quebra dos sigilos foi aprovada pela CPI na manhã desta quinta. Barros, líder do governo na Câmara, é um dos investigados pelo colegiado.

Ao acionar o STF, a defesa do deputado apontou que os pedidos de quebra de sigilo foram feitos com base em “ilações já rechaçadas pelos depoimentos colhidos na própria Comissão e na Polícia Federal”. O parlamentar pediu ainda uma “destruição geral e irrestrita” de todos os dados sigilosos sobre ele obtidos pela CPI.

Em sua decisão, Cármen Lúcia apontou que “sejam requisitadas informações à autoridade indigitada coatora [a CPI da Covid], em especial sobre a quebra do sigilo fiscal a alcançar período anterior ao pandêmico (2016 até a presente data), para prestá-las no prazo máximo de 24 horas”.

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