STF começa a julgar ações que criminalizam a homofobia
Dias Toffoli ouviu a opinião de membros da bancada evangélica sobre o caso
Jade Nunes - 13/02/2019 08h17 | atualizado em 13/02/2019 09h56
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa, nesta quarta-feira (13), a julgar ações que pedem a criminalização da homofobia e da transfobia. Os relatores são os ministros Celso de Mello e Edson Fachin.
O PPS e a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) pedem a criminalização de todas as formas de ofensa, sejam elas individuais ou coletivas, assim como de homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero da vítima.
As ações querem que o STF declare que o Congresso foi omisso e enquadre as condutas acima como crime de racismo, até que o Legislativo se posicione sobre a questão.
Diante desse cenário, o presidente da Corte, Dias Toffoli, tem defendido o diálogo entre os poderes. Nesta terça, por exemplo, ele conversou com parlamentares da bancada evangélica que pediram a retirada das ações da pauta. E mais tarde com parlamentares que pediram para mantê-las.
O julgamento deve ter início às 14h e há a possibilidade de continuar por mais um dia.
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