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STF: Barroso é relator de ação da “rachadinha” de Alcolumbre

Ministro foi sorteado e ficará responsável pelo pedido apresentado pelo senador Alessandro Vieira

Henrique Gimenes - 03/11/2021 20h10 | atualizado em 04/11/2021 10h47

Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Agência Câmara/Luís Macedo

Após a revista Veja revelar um suposto esquema de “rachadinha” envolvendo o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), e a Corte definiu que o ministro Luís Roberto Barroso será o relator da notícia-crime contra o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Após o sorteio, o próximo passo é o ministro enviar o pedido ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

Em reportagem da revista Veja divulgada nesta sexta, seis mulheres afirmam que foram empregadas no gabinete do senador durante muito tempo, mas nunca receberam o devido salário.

A Veja aponta que Marina, Lilian, Erica, Larissa, Jessyca e Adriana, mulheres pobres da periferia do Distrito Federal, foram contratadas por pessoas de confiança de Alcolumbre.

Elas eram orientadas a abrir uma conta no banco e, em seguida, entregar o cartão e a senha a um intermediário. Os salários, em folha, variavam de R$ 4 a R$ 14 mil, mas elas recebiam apenas uma fração do montante.

Segundo a reportagem, o esquema de Alcolumbre perdurou de janeiro de 2016 a março deste ano. Calcula-se que a fraude tenha gerado um rombo de pelo menos R$ 2 milhões aos cofres públicos.

No pedido feito ao STF, Vieira afirmou que “ainda que se deva evitar o julgamento precipitado e prevalecendo o princípio da presunção de inocência, ante a vigência do inciso LVII do artigo 5º da Carta da República, é indispensável a imediata apuração dos fatos narrados”.

O senador afirmou que Alcolumbre ainda está em seu mandato e que não teria como desconhecer o que acontece no próprio gabinete.

Alessandro Vieira pediu que as ex-funcionárias sejam ouvidas e que a Procuradoria-Geral da República (PGR) seja acionada.

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