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Sobe para 72 os indiciados no relatório de Calheiros na CPI

Lista prévia, que gerou divergências, continha 53 nomes

Monique Mello - 19/10/2021 13h02 | atualizado em 19/10/2021 14h19

Cúpula da CPI da Covid Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) começou a distribuir os seus pareceres aos principais membros da CPI da Covid, na madrugada desta terça-feira (19). O texto prevê 72 pedidos de indiciamentos. Em divulgação prévia na imprensa no último fim de semana, a lista continha 53 nomes.

A nova versão foi produzida após divergências e questionamentos dos senadores pela divulgação, que foi tida como um vazamento.

Entre os nomes, o relator manteve um número amplo de acusações contra o presidente Jair Bolsonaro, contra seus filhos Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, além de contra ministros como o da Defesa, Walter Braga Netto, o do Trabalho, Onyx Lorenzoni, o da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário, bem como contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Um trecho em destaque na cópia digital trata da disseminação de fake news ou “comunicações enganosas”.De acordo com o relatório, “forma mal-intencionada e visando [a] interesses próprios e escusos, provocaram grande confusão na população, levando as pessoas a adotarem comportamentos inadequados para o combate à pandemia de Covid-19”.

Ao ser questionado sobre o atrito com o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, Renan disse que o documento final não será “uma peça do relator”.

– Estou aberto a aceitar pontos de vista da maioria da CPI – destacou Calheiros.

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