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Sob pressão do IOF, Lula libera mais de R$ 1 bilhão em emendas

Presidente se reuniu com Hugo Motta e Arthur Lira

Mayara Macedo - 19/06/2025 12h22 | atualizado em 20/06/2025 17h25

Hugo Motta, presidente da Câmara, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nos últimos dias, o governo Lula liberou quase R$ 2 bilhões em emendas parlamentares e verbas extras. Foram R$ 517 milhões em emendas e R$ 1,1 bilhão no montante extra no Ministério da Saúde. As informações foram reveladas em uma reportagem do portal UOL.

De acordo com levantamento do veículo, a liberação das emendas – dinheiro solicitado por deputados e senadores para que o governo use dinheiro público em projetos que o próprios parlamentos escolhem – estava no menor patamar desde a pandemia de Covid-19. No entanto, nos dias 16 e 17 de junho, o governo federal liberou o montante bilionário.

Conforme as informações, a verba extra foi autorizada para atender a base aliada e “facilitar negociações políticas”. Em maio, o Ministério da Saúde autorizou 27 portarias para cidades de parlamentares que fazem parte da base do governo. A medida foi considerada um “novo orçamento secreto”, pois não dá para saber qual parlamentar indicou a emenda.

Alagoas e São Paulo foram os estados que mais receberam as verbas. Para o estado nordestino foram enviados R$ 129 milhões e, para o estado do Sudeste, foram R$ 85 milhões. A base eleitoral de Arthur Lira (PP-A), que é de Maceió, capital de Alagoas, foi uma que recebeu o montante.

A capital, inclusive, foi a que mais recebeu dinheiro público em todo Brasil.

O UOL ressaltou que as emendas foram liberadas após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta ( Republicanos) e o próprio Lira. O encontro aconteceu no último sábado (14).

No encontro, Motta teria demonstrado insatisfação com a demora da liberação dos recursos. Dessa forma, o governo petista encontraria mais barreiras com as mudanças na tributação referentes ao IOF, que foram propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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