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Apresentação da nova presidente da EBC faz referência ao impeachment como "golpe de 2016"

Marcos Melo - 18/01/2023 20h45 | atualizado em 19/01/2023 11h11

Texto de apresentação da nova presidência da EBC Foto: Reprodução / EBC

O site oficial da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do governo federal, mais precisamente no texto de apresentação da nova presidente da Casa, adjetiva o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, como “golpe”. O órgão afirma que seu Conselho Curador, extinto por meio de uma Medida Provisória editada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), foi “cassado após o golpe de 2016”.

– Por orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, a transição será realizada por trabalhadoras e trabalhadores concursados da Empresa, representantes da sociedade e profissionais da área. Também foram indicadas para o processo de transição na EBC outras quatro mulheres que assumirão cargos de gestão: Juliana Cézar Nunes, trabalhadora concursada da EBC; Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini – diz o texto institucional de apresentação da nova presidente do órgão.

Outro trecho volta a falar em “golpe”. Agora é na parte que apresenta o currículo da nova presidente, Kariane Costa Silva Oliveira.

Outra parte do texto que repete a atribuição de golpe Foto: Reprodução / EBC

– Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da Ouvidoria, repórter do radiojornalismo, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Ao longo da trajetória na EBC, fez entrevistas exclusivas com ministros e outras autoridades políticas. Participou de coberturas de momentos marcantes do país, como as Eleições de 2014, 2016 e 2018; o golpe contra Dilma Rousseff; julgamentos no Supremo Tribunal Federal e diversas manifestações populares – diz o texto que pode incorrer em ato antidemocrático ao classificar como “golpe” um processo jurídico legítimo.

Nesta terça-feira (17), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, disse que seu maior desafio no comando da pasta será resgatar a Secom como “emissora de verdade” e trazer de volta a credibilidade da sua informação. Pimenta também defendeu a regulação da mídia no país e alegou não se tratar de censura.

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